Primeiramente, define-se por sustentável agrícola a capacidade dos agroecossistemas de manterem sua produção, produtividade e características associadas ao longo do tempo. Mesmo em presença de perturbações, sem a necessidade de ampliarem o consumo de recursos naturais ou incorporarem novos insumos.
Assim sendo, essa capacidade deveria gerar excedentes suficientes para atender às necessidades socioeconômicas dos agricultores. Bastante relacionada com a questão dos impactos ambientais, a sustentabilidade é hoje uma das dimensões mais atuais e polêmicas das políticas agrícolas.
Entretanto, a sustentabilidade agrícola não pode ser confundida com a avaliação do impacto ambiental das atividades agrícolas, apesar das importantes ligações existentes entre os dois temas. A simples avaliação dos impactos ambientais, por mais completa que seja, não equivale a uma medida da sustentabilidade.
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Sustentabilidade na produção agrícola
Com que critérios ou indicadores comparar o grau de sustentabilidade de dois projetos agrícolas ou de duas tecnologias diferentes?
Essas considerações sobre a viabilidade econômica da agricultura e a necessária preservação dos recursos produtivos, evitando sua exaustão ou extinção. Com isso, concentram cada vez mais a atenção dos agricultores, pesquisadores e responsáveis pelo planejamento e desenvolvimento rural.
Avaliar a sustentabilidade agrícola exige conceitos, instrumentos, métodos e experimentos ainda insuficientemente desenvolvidos.
Além do mais, cada combinação de tipos de ecossistema e tipos de agricultura possui especificidades irredutíveis às quais os conceitos, instrumentos e métodos também devem se adaptar.
Historicamente, os agroecossistemas têm sido definidos como o produto da interação entre sistemas ecológicos e socioeconômicos, compostos por animais e plantas domesticados e pelas pessoas que os exploram.
Eles têm por objetivo a produção de alimentos, fibras ou outros produtos agrícolas com um crescente “valor social”. Vários componentes dos agroecossistemas são indicadores desse “valor social”: a produção atual do agroecossistema, sua provável produção no futuro, o retorno gerado para os agricultores, os recursos naturais consumidos, a atual distribuição para a população e sua interação com o mercado.
Estes componentes podem ser objeto de medidas de desempenho através de algumas propriedades clássicas dos agroecossistemas, como a produtividade, a estabilidade e a equitatividade.
Recentemente, a sustentabilidade surgiu como um novo parâmetro para a análise do desempenho dos agroecossistemas, além dos três já utilizados anteriormente.
Desenvolvimento da produção agrícola
Através do conceito de sustentabilidade, passou-se a valorizar a capacidade de se manter a produtividade e outras características do sistema ao longo do tempo.
Nesse sentido mais estrito o conceito de sustentabilidade é muito próximo ao de resiliência, muito usado em ecologia.
Rapidamente, no caso da agricultura, houve uma tendência a substituir o paradigma da produtividade pelo paradigma da sustentabilidade ou pela perspectiva de uma avaliação positiva da produtividade total dos sistemas agrícolas.
Ganhando abrangência, desde então, diversos têm sido os conceitos e as definições de sustentabilidade ou uso sustentável das terras.
Empregado em distintos níveis hierárquicos, o conceito chega também a abranger o desenvolvimento sustentável, entendido como a necessidade de se reduzir ao mínimo os danos aos ecossistemas e aos recursos naturais. Assim, atendendo simultaneamente às demandas atuais em produtos agrícolas e à possível utilização desses recursos pelas gerações futuras.
Conclusão
Em suma, é importante saber tornar a agricultura sustentável e como podemos avaliar se um projeto agrícola ou tecnologia é sustentável ou não. A ideia é que a agricultura possa continuar produzindo alimentos e outros produtos ao longo do tempo sem causar danos irreparáveis ao meio ambiente. Assim, destaca-se que avaliar a sustentabilidade não é fácil e que é preciso considerar diversos fatores, como a produtividade, a estabilidade e a equitatividade.
Referência: Livro 50 palavras – Ecologia