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mulheres inspiradoras no Brasil

Mulheres inspiradoras no Brasil que fizeram a diferença

A mulher, ao redor do mundo todo têm feito e continua fazendo a diferença pelos lugares por onde passa. Cada uma têm o dom de poder influenciar de forma positiva suas vidas e a das pessoas ao seu redor. Existem histórias incríveis de Mulheres inspiradoras no Brasil, sabia?

Apesar de muita luta, com o passar do tempo ganhou espaço e voz ativa. Mas muitas ainda busam independência. Temos alguns exemplos de mulheres que lutaram para alcançar espaço no lugar onde vivem a igualdade e construíram uma história inspiradora; na busca de sempre fazer do mundo em que vivemos, um lugar melhor.

Conheça algumas dessas mulheres inspiradoras

Nem sempre elas recebem qualquer tipo de valor que mereciam e também não estão todas listadas; ou ao menos serão ilustradas nos livros de história, mas são todas elas, influência para as mulheres e meninas de todas as gerações, inclusive da geração atual. Confira algumas das mulheres inspiradoras brasileiras que separamos e se inspire com essas histórias.

A incrível história de Catarina do Brasil – Uma das primeiras mulheres inspiradoras

Paraguaçu era uma índia brasileira da tribo Tupinambá; filha do cacique Taparica que deu origem ao nome à ilha de Itaparica. A sua vida mudou depois de conhecer o português Diogo Álvares Correia, o Caramuru.

Então Em 1528, o casal partiu para a França, onde foi batizada na igreja de Saint-Malo. Convertida ao catolicismo, ela adota então o nome de Catarina do Brasil ou Catarina des Granges.

O casal também se casou nesta cidade francesa e teve quatro filhas. Paraguaçu ajudou o marido a fundar Salvador, abriu igrejas e protegeu conventos.

Ana Pimentel (1500) – Procuradora e administradora

Ana Pimentel Henriques Maldonado, esposa de Martim Afonso de Sousa, era uma mulher espanhola. Conheceu o marido no Reino de Castela, enquanto Martim estava no castelo a Rainha viúva Dona Leonor de Áustria (1498 – 1558).

Após casados foram para o Brasil em 1530, afim de Martim Afonso tomar posse da Capitania de São Vicente, voltando a Lisboa em 1534.

Mas Martin Afonso partiu novamente em missão e Ana Pimentel ficou em Lisboa e foi eleita procuradora do marido em relação aos negócios do Brasil.

Contudo, desta forma foi que decidiu a introdução do plantio da cana de açúcar em Cubatão e do gado em São Vicente-SP. Além disso, revogou também a ordem que o marido havia dado; para proibir aos colonos de não entrarem no campo de plantação de Piratininga. Com isto, ocorreu a migração da colônia.

Chica da Silva (1732-1796) – Escrava alforriada

Essa é uma das mulheres inspiradoras brasileiras bem conhecidas no brasil. Nascida de mãe escrava e um militar português; Francisca, nasceu em 1732, no Arraial do Tijuco; onde hoje é a cidade de Diamantina (MG).

O Pai de Francisca abandona então mãe e filha e não lhes concede alforria. Então ao ser mais uma vez adquirida, Chica foi escrava de um médico. Com ele teve um filho.

Porém, o João Fernandes dono de uma mineradora, decidiu comprar Chica da Silva e os dois se apaixonam. Para escândalo da sociedade, passam a viver juntos como um casal e a liberta. Juntos nesta união, todos os 13 filhos são reconhecidos pelo pai, algo muito raro naquela época.

Chica da Silva tornou-se uma grande senhora muito poderosa e rica. Mas isso não foi solução para todos os seus problemas; pois não foi aceita por toda a sociedade e jamais pôde entrar em certas igrejas de brancos e muitas casas.

Com isto, João Fernandes teve que voltar para Portugal em 1770; e levando consigo seus filhos homens. No entanto as filhas mulheres ficaram sob os cuidados de mãe, Chica. Morreu nove anos depois sem nunca ter reavisto sua companheira.

Mesmo depois da partida de João para Portugal; Chica manteve o seu prestígio. Foi integrante da Irmandade São Francisco do Carmo (para brancos); da Irmandade das Mercês (para mulatos); e da Irmandade do Rosário (para africanos). Chica da Silva faleceu em 1796.

Mulheres inspiradoras no Brasil – Maria Quitéria- Militar

Maria Quitéria foi a primeira mulher militar no Brasil. Ela nasceu numa fazenda próximo à cidade de Feira de Santana (BA); mas quando tinha 10 anos de idade perdeu sua mãe. Começa então o processo de independência do Brasil, onde todos os homens convocados em idade de lutar.

O pai de Maria Quitéria não autorizou; quando a filha lhe pediu para se juntar ao regimento do Príncipe-Regente.

Portanto após a proibição do pai; decide fugir de sua casa e vai então para residência da sua meia-irmã. Ela lhe ajuda a se transformar no soldado Medeiros.

Destaca-se no manejo de armas e se torna respeitada; mas por fim o pai acaba descobrindo seu disfarce. O Príncipe então fica sabendo da situação; e através da ação do major do Batalhão do Príncipe; é concedida a a ela que permaneça servindo ao batalhão Real.

Contudo se tornou então a primeira mulher a integrar oficialmente as forças militares no Brasil. Maria Quitéria participou então de várias batalhas. Inclusive contra as tropas portuguesas; que relutavam contra a independência do Brasil.

Maria Quitéria então homenageada pela Ordem Imperial do Cruzeiro; pertencida Imperador Dom Pedro I. Casa com um antigo namorado e tem uma filha. Faleceu muitos anos depois em Salvador.

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