Esse conceito de recursos naturais renováveis, usado habitualmente pela ecologia, ficou muito em moda depois da crise do petróleo, um recurso natural não-renovável.
Os estoques planetários de petróleo e de minerais (incluindo solo e água) são finitos e não podem ser aumentados a curto prazo. Não vão aumentar, em milhares de anos. Por isso não são renováveis.
Os estoques de madeira, pescado e produtos florestais, por exemplo, podem se renovar num espaço de tempo compatível com as atividades humanas, desde que o consumo não seja maior do que a recomposição natural. Por isso chamados recursos naturais renováveis.
Recursos naturais fauna e flora
Primeiramente, a fauna e flora se refere as plantas e animais, englobando todas as espécies que podem ser como matéria-prima ou como alimento. Sendo assim mesmo ocorre com o combustível produzido a partir da cana-de-açúcar, o álcool hidratado, qualidade do ar das grandes metrópoles. Por extensão, o conceito de recursos renováveis tem sido aplicado à fauna e à flora.
A validade dessa aplicação é parcial, pois as espécies podem ser extintas. Nesse sentido, por paradoxal que possa parecer, a flora e a fauna representam de fato recursos não renováveis em termos absolutos. A extinção é mesmo para sempre.
Para evitar a exaustão ou a extinção dos recursos naturais renováveis são fundamentais os estudos ecológicos, que, com bases científicas, podem estabelecer as condições e os limites de uso e exploração desses recursos, bem como planos de manejo adequados à sua capacidade de suporte.
Alguns recursos naturais renováveis
Recursos naturais são elementos retirados da natureza, sendo fundamentais para abastecer as demandas do homem. Eles são utilizados em diversas atividades realizadas pela sociedade. Eles são usados na alimentação, produção de matéria-prima, geração de energia e inúmeras outras atividades presentes em nosso cotidiano que garantem nossa sobrevivência e conforto.
A as florestas, o solo, os animais, vegetais e até mesmo a força dos ventos são recursos naturais, uma vez que são explorados na economia e para o benefício do homem. ( referencia site portal solar)
- Biológicos: vegetais, animais e florestas;
- Energéticos: luz solar, vento, água
- Hídricos: lagos, rios, mares, oceanos
- Minerais: minérios, rochas, areia, argila, carvão
Reintrodução de espécies
Refere-se ao ato de devolver a um determinado ecossistema uma espécie vegetal ou animal que dele desapareceu. As reintroduções de animais são difíceis porque a espécie que volta normalmente não encontra o mesmo hábitat em que vivia.
As reintroduções de vegetais são, em geral, mais fáceis. Hoje, por exemplo, realiza-se com sucesso a reintrodução e a reconstituição de matas de galeria ou ciliares ao longo dos rios e riachos. Alguns esforços de reintrodução de árvores, como o pau-brasil e a araucária, também têm obtido bons resultados.
O caso de reintrodução de animais criados ou reproduzidos em cativeiro é bastante complexo, pois os indivíduos já não têm os mesmos hábitos de quando ocupavam aquele ecossistema. Ou seja, reintroduções implicam readaptações.
Micos-leões-dourados
O caso mais conhecido no Brasil é o dos micos-leões-dourados, cuja reintrodução em determinados locais da Mata Atlântica implicou um lento e progressivo aprendizado dos indivíduos de uma série de comportamentos para garantir a busca de alimentos e a proteção contra predadores.
Os micos-leões de cativeiro mais bem-sucedidos nas reintroduções foram aqueles que conseguiram inserir-se em grupos selvagens e reaprender com seus pares a viver na mata, como o caso de um macho jovem, nascido em zôo, que iniciou uma família com uma fêmea selvagem, apreendida numa feira clandestina e depois devolvida à mata.
Referência: Livro 50 palavras – Ecologia