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extinção

Entenda como a extinção ocorreu e como ela ocorre no mundo

A extinção ela é de origens vegetais e animais. Quando não há registros de uma determinada espécie por mais de 50 anos, ela é considerada extinta. No entanto, são poucos os casos comprovados de extinção total na fauna atual.

Dizer que uma espécie se extingue a cada minuto, ou hora, ou ano é errôneo. Muitas vezes existe apenas uma falta de registro científico da espécie e, mesmo depois de 50 anos, alguns grupos são “reencontrados”.

Por isso é preferível usar a expressão “espécie ameaçada de extinção” no lugar de “espécie extinta”. Estima-se que mais de 99% das formas de vida que surgiram na Terra estão extintas.

A ação humana na extinção

Contudo esse processo histórico natural de mutação e seleção encontrou aspectos inéditos na consolidação e na expansão da espécie humana. Portanto o Homem foi e tem sido diretamente responsável pela ameaça de extinção de várias espécies animais, numa escala de tempo curtíssima para os padrões normais de evolução das espécies.

Sendoa assim, sob sua influência, pela caça sistemática e pela destruição dos hábitats, há quarenta mil anos desaparecida na África a girafa dos chifres vermelhos; há vinte mil anos eram extintos o rinoceronte de Merck e o rinoceronte lanado, o grande urso e o cervo das turfeiras, entre outros animais.

Um pouco mais tarde, há cerca de 10.000 anos, eram extintos os mamutes, os bisões chamados antigos, o tigre com dentes de sabre, as preguiças e os tatus gigantes. Nos últimos milhares de anos, os homens extinguiram várias lêmures em Madagascar, os moas – aves gigantes da Nova Zelândia -, os aurocs – ancestrais dos bois domésticos – na Europa, entre outras espécies.

Outros dados

Portanto, cerca de 160 espécies de aves extintas nos últimos três séculos sob a ação do homem. As faunas insulares foram as que mais sofreram com o vandalismo humano. Nas ilhas Mascarenhas, por exemplo, 24 das 28 espécies de aves existentes foram extintas, sendo dentre elas a mais famosa o Dodô.

No entanto os marinheiros do século XVIII extinguiram também o grande pingüim (Pinguinis impennis) do Atlântico Norte. Nesse sentido, os últimos dois exemplares vem na Islândia em 1844. Hoje muitas espécies seguem ameaçadas de extinção em todos os continentes pela caça clandestina e pela destruição de seus hábitats.

Portanto a ameaça de extinção é determinada pelo número de indivíduos restantes de determinada espécie e varia caso a caso. Pode haver ameaça de extinção mesmo quando existe um grande número de animais, se for alto o grau de consanguinidade entre eles.

Pode haver ameaça de extinção em espécie reproduzida em zoos, se seu hábitat natural está totalmente destruído.

A extinção em 3 categorias

De acordo com os critérios internacionais estabelecidos, a ameaça de extinção é em três categorias:

  • 1. em perigo – espécies cuja sobrevivência é improvável, se continuarem operando as causas da ameaça;
  • 2. vulneráveis – espécies que possivelmente passarão à categoria de “em perigo” em futuro próximo, se continuarem operando os fatores adversos; e
  • 3. raras – espécies com pequena população mundial, que estão em risco (em geral, são espécies endêmicas, restritas a pequenas áreas geográficas).

É muito mais difícil extinguir uma espécie vegetal do que animal, devido à facilidade de reprodução dos vegetais. É quase impossível indicar a extinção de uma espécie vegetal nos últimos séculos.

Referência: Livro “A Ecologia” de Evaristo Eduardo de Miranda

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