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História do México

História do México: Da civilização Asteca à modernidade ‘Origem’

A História do México possui uma das mais ricas e complexas trajetórias da América Latina, marcada por antigas civilizações e com uma rica herança cultural e um papel importante no cenário global.

Desde os grandiosos impérios pré-colombianos, como os astecas e maias, até a colonização espanhola e a luta pela independência. De fato, México foi palco de eventos históricos significativos que moldaram a sua identidade cultural e política.

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Civilizações Pré-Colombianas ‘Legado Asteca e Maia’

Antes da chegada dos europeus, o território que hoje conhecemos como México era habitado por diversas civilizações avançadas, como os maias, os toltecas, os olmecas e os astecas. Cada uma dessas culturas contribuiu de maneira única para a história e a identidade do México.

Os maias, que se desenvolveram principalmente nas regiões do sudeste do México e da América Central, são conhecidos por suas contribuições à astronomia, matemática e escrita. Eles construíram cidades como Tikal e Chichén Itzá, e seu calendário de contagem longa ainda é um dos mais precisos da história antiga.

Os astecas, por sua vez, formaram um dos maiores e mais poderosos impérios da Mesoamérica, com sua capital Tenochtitlán localizada onde hoje está a Cidade do México. Governando do século XIV até o início do XVI, os astecas dominaram grande parte do centro do México por meio de alianças e conquistas.

Sua sociedade era altamente estruturada, com uma rica herança religiosa, cultural e artística, que incluía grandes templos, pirâmides e rituais elaborados.

História do México ‘O Fim dos Impérios Indígenas’

A chegada dos conquistadores espanhóis, liderados por Hernán Cortés, em 1519 marcou o início de uma transformação profunda para os povos indígenas do México. Em apenas dois anos, os astecas foram derrotados em duas partes.

Ou seja, em parte devido às armas superiores dos europeus e em parte por alianças que Cortés fez com outras tribos que eram inimigas dos astecas. A queda de Tenochtitlán, em 1521, marcou o fim do Império Asteca e o início da era colonial.

Durante o período colonial, que durou de 1521 até 1821, o México se tornou parte do vasto império espanhol, sob o nome de Nova Espanha. O domínio espanhol trouxe a religião cristã, a língua espanhola e novas formas de governança e organização econômica.

No entanto, também foi um período de exploração e opressão para os povos indígenas. Ou seja, que sofreram com a imposição da cultura europeia, a perda de suas terras e o trabalho forçado nas minas e fazendas.

A era colonial também viu o surgimento de uma nova sociedade mestiça. Um resultado da mistura entre os colonizadores espanhóis, os povos indígenas e os africanos trazidos como escravos. Esta fusão de culturas ainda define a identidade mexicana moderna.

Independência : História do México Moderno

Inspirado pelos movimentos de independência que surgiam em outras partes da América Latina. Assim, o México iniciou sua luta pela independência em 1810, liderado por figuras como o padre Miguel Hidalgo, José María Morelos e Vicente Guerrero. Em 1821, após 11 anos de conflitos, o México finalmente se libertou do domínio espanhol.

No entanto, a independência não trouxe estabilidade imediata. O México passou por um período tumultuado, marcado por guerras civis, golpes de estado e a perda de territórios para os Estados Unidos após a Guerra Mexicano-Americana (1846-1848). Ou seja, que resultou na cessão de vastas áreas do que hoje são os estados americanos da Califórnia, Arizona, Novo México e Texas.

A metade do século XIX também viu o confronto entre liberais e conservadores no México. Os liberais, liderados por Benito Juárez, lutavam por reformas que limitassem o poder da Igreja Católica e estabelecessem uma república secular.

Este período culminou na Reforma Liberal e na tentativa fracassada de criação de um império mexicano sob o comando de Maximiliano de Habsburgo, imposto pelos franceses. A execução de Maximiliano em 1867 marcou a restauração da república e o fortalecimento de Juárez como líder nacional.

Revolução Mexicana: Nova Ordem Social e Política

A Revolução Mexicana (1910-1920) é um dos eventos mais importantes e transformadores da história do México. Foi uma resposta ao longo regime autoritário de Porfirio Díaz, que governou o país por mais de três décadas, promovendo o crescimento econômico, mas também causando enormes desigualdades sociais.

A revolução começou com o líder reformista Francisco I. Madero. Mas rapidamente evoluiu para uma guerra civil que envolveu uma diversidade de figuras e facções, como Emiliano Zapata, que defendia a reforma agrária, e Pancho Villa, que liderou forças no norte do país.

Após uma década de lutas e milhares de mortes, a revolução resultou na criação de uma nova constituição em 1917. Assim, incluía reformas progressistas, como a nacionalização de recursos, a reforma agrária e os direitos dos trabalhadores.

A Revolução Mexicana estabeleceu as bases para o México moderno e consolidou o Partido Revolucionário Institucional (PRI) como o principal partido político do país durante grande parte do século XX.

México Contemporâneo: Desafios e Avanços

No século XX, o México passou por uma série de transformações econômicas e políticas. Durante grande parte desse período, o país foi governado pelo PRI. Assim, manteve o poder por meio de uma combinação de políticas populistas, clientelismo e controle político.

No entanto, a segunda metade do século XX trouxe novos desafios, como a crescente urbanização, a desigualdade social e os problemas econômicos decorrentes da crise da dívida dos anos 1980. O México também enfrentou a ascensão de cartéis de drogas e a violência associada ao tráfico de drogas. Portanto, um problema que continua a afetar o país até hoje.

Apesar dos desafios, o México se modernizou em muitos aspectos. O país assinou o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) com os Estados Unidos e o Canadá em 1994. Ou seja, o que impulsionou sua economia e fortaleceu sua posição como um dos principais exportadores mundiais. O México também se tornou uma potência cultural, com uma rica herança artística que inclui figuras como Diego Rivera, Frida Kahlo e Octavio Paz.

No campo político, a eleição de Vicente Fox em 2000, do Partido Ação Nacional (PAN), encerrou mais de 70 anos de domínio do PRI, sinalizando uma transição para um sistema político mais competitivo e democrático.

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