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A história do Coelho da Páscoa pelo mundo e como ele surgiu

Desde que eu era criança, sempre me perguntei de onde vinha a tradição dos ovos de Páscoa e do coelho que os distribui. Por que esses símbolos estavam associados à celebração cristã da ressurreição de Jesus?

Bem, preparem-se para ouvir uma história controversa sobre a origem dos ovos de chocolate na Páscoa. Algumas pessoas acreditam que existe uma conspiração por trás desse costume aparentemente inocente.

Como a história se desenvolveu ao longo dos séculos? Foi assim que comecei a me interessar pela origem da Páscoa e a pesquisar sobre suas tradições e significados.

Neste texto, gostaria de compartilhar com vocês o que aprendi sobre a história do coelho da Páscoa e dos ovos de chocolate, desde as suas raízes pagãs até o seu significado moderno.

O Coelho da Páscoa

Bom, a conexão que vou mencionar vem de um texto alemão do século XVII, chamado “De Ovis Paschalibus”, escrito por G.F. von Franckenau. Nesse texto é mencionado o coelho associado a um ovo e relacionado à Páscoa.

Em particular, o texto diz que “na Alsácia e nas regiões vizinhas esses ovos são chamados de ovos de coelho, por causa do mito contado para enganar pessoas simples e crianças de que o coelho da páscoa anda por aí botando ovos e os escondendo no jardins”.

Ou seja, é a primeira vez que se tem notícia dessa associação do coelho com a Páscoa e da prática de esconder ovos para as crianças procurarem, dizendo que foram botados pelo coelho.

Não se sabe ao certo como e quando essa tradição se consolidou na Alemanha, mas ela já existia no século XVII. E, posteriormente, essa tradição foi levada pelos imigrantes alemães para os Estados Unidos, principalmente para o estado da Pensilvânia.

Coelho da páscoa e os ovos de chocolate

Bem, preparem-se para ouvir uma história controversa sobre a origem dos ovos de chocolate na Páscoa. Algumas pessoas acreditam que existe uma conspiração por trás desse costume aparentemente inocente.

Tudo começou com um grupo secreto de confeiteiros europeus no século XVIII. Esses confeiteiros tinham um objetivo em comum: encontrar uma forma de aumentar suas vendas durante a Páscoa. Eles queriam criar um produto exclusivo, que pudesse chamar a atenção do público e se tornar um sucesso de vendas.

Foi então que um deles teve uma ideia brilhante: por que não moldar ovos de chocolate? Afinal, os ovos eram um símbolo da Páscoa, relacionado à ideia de renovação e renascimento. Os confeiteiros viram nisso uma oportunidade de criar um produto original e lucrativo.

Porém, essa ideia não teria sido tão original assim. Dizem que esses confeiteiros foram inspirados por um grupo secreto ainda mais antigo: os Illuminati. Segundo a teoria da conspiração, os Illuminati já usavam o ovo como símbolo de renascimento muito antes do surgimento dos ovos de chocolate na Páscoa.

Claro que tudo isso são apenas teorias sem fundamento. Ou será que não? Quem sabe o que pode estar por trás desse doce costume de comer ovos de chocolate na Páscoa? Talvez nunca descobriremos a verdade…

A história da Páscoa: da fertilidade pagã à renovação cristã

Para entender a origem do coelhinho da Páscoa, precisamos primeiro falar um pouco sobre a história da Páscoa em si. Aqui no Brasil, comemoramos a Páscoa como um feriado cristão, mas a história da Páscoa é muito mais antiga e complexa do que isso.

Na antiguidade, a Páscoa era uma celebração pagã que marcava o início da primavera. Para muitos povos antigos, a primavera era um momento de renovação da vida e do renascimento da natureza após o inverno. Uma das divindades associadas a essa celebração era a deusa Eostre, que era simbolizada por um ovo, representando a fertilidade e a renovação.

Mais tarde, com a chegada do cristianismo, a Páscoa passou a ser associada à Ressurreição de Jesus Cristo. Mas mesmo com essa mudança, muitas das tradições pagãs, como a decoração com ovos, foram mantidas e adaptadas ao novo significado.

Mas é importante lembrar que o coelhinho da Páscoa é uma figura folclórica e não tem uma base religiosa. Ele aparece em contos populares, como os dos irmãos Grimm, e em tradições locais, como a Páscoa alemã e a Páscoa americana.

A história da páscoa da religião judaica

Primeiramente tradição da Páscoa Judaica se remete à libertação dos israelitas da escravidão no Egito, conforme a tradição. A palavra “Páscoa” provavelmente deriva do verbo “passar por cima”, que em hebraico faz alusão à décima praga do Egito.

Segundo a tradição, o anjo da destruição estaria passando pela cidade e matando os primogênitos. Para que os israelitas escapassem da morte do anjo, eles deveriam sacrificar um cordeiro e espalhar o sangue na entrada da porta de suas casas. Dessa forma, o anjo reconheceria o povo de Deus e não mataria seus primogênitos.

Essa é a história judaica da Páscoa e o motivo pelo qual é associada ao sacrifício do cordeiro. É interessante ver como essa tradição se transformou e se adaptou em outras culturas, como a cristã e suas interpretações simbólicas.

Páscoa da religião cristã

Ao estudar sobre a história do Coelho da Páscoa, pude perceber que os primeiros cristãos a celebravam relacionando-a ao sacrifício de um cordeiro, simbolizando o Cordeiro de Deus, que é Jesus na tradição cristã. Para eles, a Páscoa é a ressurreição de Cristo após sua morte.

Já os evangélicos, que são protestantes, não aceitam a tradição do coelho e ovos, considerando apenas a figura de Cristo. Enquanto isso, os católicos também enxergam a Páscoa como a celebração da ressurreição de Cristo, mas não se importam em permitir que seus filhos participem das brincadeiras com ovos coloridos e coelhos.

No entanto, a questão que surge é: de onde veio o símbolo do coelho e dos ovos? Afinal, sabemos que coelhos não botam ovos.

Páscoa deusa Eostre

Outra possível origem do coelho da Páscoa está relacionada a uma figura feminina mitológica chamada Eostre, que seria representada por uma lebre. Eostre era celebrada em festividades que aconteciam na primavera, época em que a Páscoa é comemorada no hemisfério norte.

Acredita-se que a tradição cristã da Páscoa tenha se misturado com as festividades pagãs de Eostre, criando assim a figura do coelho da Páscoa. Essa mistura entre paganismo e cristianismo pode ter ocorrido por meio da influência cultural e religiosa entre os povos da Europa antiga.

História do coelho da Páscoa dos Irmão Grimm

No século XVI, Jacob Grimm, um dos famosos Irmãos Grimm, escritores de contos como “Chapeuzinho Vermelho” e “Branca de Neve”, publicou um livro chamado Mitologia Germânica. Nesta obra, ele fala sobre a deusa Ostara e sugere uma possível conexão entre essa divindade e o coelho da Páscoa, embora não faça uma afirmação clara sobre isso.

Em seu livro, Jacob Grimm escreveu: “A lebre da Páscoa é incompreensível para mim, mas provavelmente a lebre era um animal sagrado de Ostara”. Essa sugestão do autor ganhou bastante repercussão e acabou se tornando uma ideia amplamente difundida entre os séculos XIX e XX.

Conclusão

Assim sendo, é importante destacar que a história do coelho da Páscoa é uma confusão resultante de diversas histórias culturais mal interpretadas e reinterpretadas ao longo do tempo. Essa mistura de diferentes festividades e comemorações tem gerado uma grande confusão de datas e informações.

No entanto, é necessário ressaltar que a Páscoa é um evento religioso e comemorativo que ocorre em diferentes culturas. Por isso, é importante continuar investigando a origem da mistura de coelhos e ovos, que ainda é um assunto cercado de incertezas e informações conflitantes.

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